Sem categoria

Nota de pesar- Zifa Pereira da Costa Scalia

É com profunda tristeza e indignação, que a AsMinc informa o falecimento da servidora, Zifa Pereira da Costa Scalia, no dia (20) de julho, mais uma vítima levada pela Covid-19. Dona Zifa, como era chamada carinhosamente por amigos, primeiramente apresentou sintomas de gripe, sendo internada no dia (3) de julho, no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), quando o seu quadro se agravou e ela foi transferida para a UPA, do Núcleo Bandeirante, onde veio a falecer.

“Zifa tinha uma memória fabulosa, era muito querida e tinha um coração enorme”, lembra a amiga servidora, Marta Romero. Anistiada no governo de Itamar Franco, Zifa da Costa Pereira Scalia retornou ao serviço público em 1993.

Foram longos anos de dedicação à área da Cultura, entre 1997 a 2008 trabalhou inicialmente na Secretaria-Geral, do extinto Ministério da Cultura e, mais tarde, com a nomeação de Juca Ferreira para ministro, ela foi lotada no Gabinete do mesmo e, por lá, permaneceu até ser afastada atualmente em função de um problema nos olhos.

“A Cultura perde um patrimônio. Dona Zifa deixa muitas saudades, por sua eficiência e dedicação ao setor, sempre acolhendo quem quer que fosse para contribuir e ajudar”, lamenta o servidor José Carlos, da Regional Rio/ Espírito Santo.

A AsMinC manifesta solidariedade à família e amigos de Zifa, ressaltamos que a morte dela, não é mais um número para as estatísticas necropolíticas do Governo Federal, mas uma vida, que merece sempre ser lembrada e sentida. Desejamos que todas e todos se sintam abraçados nesse difícil momento.

Nota de pesar- Zifa Pereira da Costa Scalia Read More »

Conheça a Arca: iniciativa que busca articular associações e entidades das carreiras públicas pela defesa do Estado Democrático de Direito

A Arca é a Articulação das Carreiras Públicas para o Desenvolvimento Sustentável, composta por entidades representativas de servidores federais de carreiras públicas da administração direta e indireta, com o objetivo de defender o Estado Democrático de Direito e construir de forma colaborativa, com a sociedade civil, um Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável.

O avanço do Estado autoritário tem provocado uma crise da máquina estatal brasileira com a aprovação de medidas que enfraquecem ainda mais as instituições públicas, como a Emenda Constitucional 95, às reformas trabalhista e previdenciária e à agenda de privatizações de empresas e ativos estratégicos.

Assim, a  Arca é um chamado para união e defesa da plena realização de um Estado que respeite os preceitos da democracia, inclusão social e desenvolvimento pleno de todos da Constituição Federal. “Temos o dever de elaborar, em articulação com outras forças da sociedade civil, de maneira transparente e participativa, um Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável. Dessa forma, as carreiras públicas buscam contribuir com ideias que possam alimentar o espírito do povo brasileiro, faminto de sinais que indiquem a viabilidade de um Brasil livre, justo e solidário.”, é um dos preceitos da Arca, em seu Manifesto.

A Associação dos Servidores da Cultura (AsMinC) também integra e participa ativamente das atividades a Arca,  pois acredita que somente com a união de todas as carreiras públicas, e a articulação com outras forças da sociedade civil combateremos o avanço de práticas arbitrárias e anti-democráticas, que desrespeitam os direitos humanos e a diversidade do nosso povo. A adesão ampla foi aprovada em assembleia desde no dia 12 de novembro de 2019, inclusive com uma participação ativa nas ações de comunicação, publicações, seminários e organização seja técnica ou financeiramente.

No momento, estão sendo discutidas e organizadas ações de comunicação e realização de atividades de mobilização, como lives, webnários e atuação em mídias sociais, também está prevista uma plenária ampla, seminário  e uma campanha contra o assédio institucional.  No atual governo, que extinguiu o MinC de fato, o desmonte das políticas culturais se intensificou e tem tido impactos negativos para diversos segmentos econômicos e sociais. Nesse sentido, a AsMinC indica a todos os servidores  e servidoras para participarem das atividades da Arca e da associação, a fim de que nos articulemos em busca de inclusão social e pela defesa das instituições que compõem o Estado brasileiro.

 

Acesse aqui, as redes sociais da Arca. Fique por dentro:

Facebook: https://www.facebook.com/arca.desenvolvimento/

Instagram: https://www.instagram.com/arca.desenvolvimento/

Conheça a Arca: iniciativa que busca articular associações e entidades das carreiras públicas pela defesa do Estado Democrático de Direito Read More »

Manifesto dos Servidores Federais da Cultura

Vivemos muito mais do que uma tragédia sanitária. Os descontroles autoritários do governo trazem
uma deterioração do país em todos os sentidos. As instituições públicas são achacadas, a ciência é
negada, e o social, atropelado por um economicismo insensível. O resultado tem se evidenciado na
atual crise política, social e econômica em que o Brasil se encontra. Mais do que isso: há um
processo de destruição de valores construídos em torno dos direitos das coletividades e de
condições para um país mais justo para todos.

Sem perdermos a capacidade de ficar perplexos diante de tudo isso, ainda recebemos cada notícia
sobre as interferências no setor da Cultura com constrangimento, indignação e revolta. Temos visto
os cargos do setor serem ocupados por pessoas com pautas meramente ideológicas e o
fisiologismo político dominantes em setores do atual governo; sem qualquer experiência na área
cultural ou na administração pública – uma evidência de que se trata tão somente de aparelhar as
instituições, e um alinhamento à uma visão antidemocrática e preconceituosa do atual governo.

Ao defender a pluralidade da sociedade brasileira, as políticas públicas culturais são também a
execução do que está previsto na Constituição Federal, ou seja, garantir amplamente o exercício
dos direitos culturais e promover e valorizar as criações artísticas e científicas, a memória, as
práticas e manifestações culturais de todos os grupos que expressam a diversidade étnica e
cultural da nação brasileira. E é por isso que o setor da Cultura vem sendo desmantelado.
Já em 2016, a tentativa de extinção do Ministério da Cultura-MinC dizia respeito à intenção dos
governantes de reduzir o papel do Estado na área, que se desenrolou em um projeto de
esvaziamento das políticas dentro da administração direta. No atual governo, que extinguiu o MinC
de fato, o desmonte das políticas culturais se intensificou e tem tido impactos negativos para
diversos segmentos econômicos e sociais – o que só piorou no contexto da pandemia de Covid-19.

Convertido em Secretaria Especial da Cultura-SEC, o órgão responsável por definir as diretrizes
políticas do audiovisual, do patrimônio cultural, dos museus federais, das artes e da literatura, dos
acervos bibliográficos e arquivísticos, dos projetos culturais via mecanismo de incentivo fiscal, está
completamente desorganizado. Estamos diante de uma secretaria de governo que desaba com
diversos problemas administrativos, falta de diretrizes estratégicas e irrelevância política,
impossibilitando qualquer alcance social. A área da Cultura em âmbito federal está sem cabeça e
sem braços.

Em consequência, estamos lidando com situações drásticas dentro das autarquias e fundações do
setor: nomeações descabidas de gestores sem qualificação técnica, extinção de setores e
atividades importantes para planejar e executar as políticas culturais, sem falar no assédio e na
censura no ambiente de trabalho. A incorporação da Secretaria Especial de Cultura na estrutura do
Ministério do Turismo não ofereceu melhora: permanecemos dentro de uma desorganização
administrativa, que desconhece as políticas, os projetos e as ações que deveriam ser
desenvolvidas por uma pasta do Estado. O desconhecimento e, sobretudo, o desprezo do governo
em relação às instituições da Cultura parecem motivar toda sorte de medidas açodadas e
equivocadas. Citamos alguns exemplos: a recente exoneração de servidores de seus cargos
comissionados na direção SEC como forma de perseguição política; a demolição iniciada na
Fundação Cultural Palmares, que evidencia a vontade do dirigente de agir contra os grupos e
comunidades negras a quem se destina a política do órgão; a extinção das representações
regionais da Cultura, na contramão do que seria necessário para as articulações entre os entes
federados na área; as declarações de alguns dirigentes, como o que ocupou durante alguns meses
a Fundação Nacional de Artes, que expressam a ignorância e o preconceito sobre as expressões
artísticas e o propósito da política pública. Sem esgotar os exemplos, temos o projeto de extinção
da Fundação Casa de Rui Barbosa, importante e reconhecido órgão para a reflexão e pesquisa
sobre as políticas culturais no Brasil e na América Latina, e a recente privatização da Cinemateca
Brasileira e seu acervo.

A área da Cultura sofre, mas os servidores não estão parados! Continuamos atentamente zelando
pelo serviço que prestamos à sociedade brasileira. Sabe-se que todo discurso tem um viés
ideológico, tendo em vista que não pode ser absolutamente neutro e imparcial. Nesse sentido, o
viés ideológico do servidor público é o próprio compromisso com a Constituição Federal e as leis
que regem as políticas culturais. Assim, lembramos que continuamos firmes com a missão de
defender os direitos e deveres dos cidadãos no que que tange às garantias em relação à memória
e à identidade de todos os brasileiros. Nossas lutas reafirmam os direitos fundamentais garantidos
no Art. V da Carta Magna: o exercício, por todos os cidadãos, da liberdade de expressão intelectual
e artística, independente de crença religiosa, convicção filosófica ou política. Somos técnicos
qualificados, trabalhando a serviço da sociedade!

Nós, servidores da Cultura, sempre estivemos juntos como os demais setores do Estado na busca
dos caminhos democráticos para fortalecer as políticas públicas no país. Queremos convidar todos
a retomarmos esse caminho! Atualmente, o setor da Cultura não está isolado das demais áreas que
são alvos desse governo, especialmente do meio ambiente e da proteção dos povos indígenas.
Nesses novos tempos de pandemia, em que prevalecem as medidas de distanciamento social, não
podemos perder a chance de encontrar novos canais para dialogarmos e construirmos as nossas
pautas. Estejamos junto com as entidades associativas, sindicais e os coletivos organizados para
defender o óbvio: a democracia, as liberdades, os saberes tradicionais, a história e a memória, as
expressões artísticas e a diversidade das culturas que são a alma e o corpo do Brasil.

 

Queremos um país para todos! Sem CULTURA, a sociedade estará fadada aos valores de fake
news!!!

 

 

Subscrevem o Manifesto:

Fórum da Cultura:
Demais entidadesapoiadoras
CONDSEF
SINDSEP-RJ
SINDSEP-SP
SINDSEP-MG
AFIPEA-SINDICAL
ASSIBGE – SN

Manifesto dos Servidores Federais da Cultura Read More »

Servidores aprovam manifesto em defesa da cultura e debatem sobre teletrabalho

Em Assembleia Geral, realizada na manhã, da última sexta-feira (10), pela plataforma online, zoom, servidores e servidoras do Distrito Federal e de outros estados brasileiros, referendaram o Manifesto em Defesa da Cultura, assim como das suas instituições.

O Manifesto, que já vinha sendo desenvolvido pelos servidores, nas últimas semanas, foi lido e aprovado por todos/as os/as presentes, na Assembleia Geral (AG) e foi assinado por outras entidades. Acesse aqui o Manifesto.

Sobre o teletrabalho, foi informado que os/as servidores aguardam manifestação da União, a respeito da permanência do trabalho remoto. Dentre os encaminhamentos, também ficou decidido uma reunião com a assessoria jurídica da AsMinc para esclarecimentos sobre a greve sanitária.

Foi informado, que alguns sindicatos já deliberaram deflagração da greve, porém, os/as servidores presentes na Assembleia requereram maiores informações a respeito dos procedimentos a serem tomados caso uma greve seja deliberada.

A AsMinC vem construído o plano de comunicação da entidade a fim de aperfeiçoar as estratégias organizacionais, com cronograma e estratégias de ações. Desse modo, os/as servidores/as foram convidados/as a colaborarem com sugestões e apontamentos.

Encaminhamentos

– Aprovação do Manifesto dos Servidores da Cultura, articulação e subscrição de entidades e disponibilização para subscrição individual através de petição online.

– Reunião com a Assessoria Jurídica sobre Greve Sanitária e buscar contato com entidades sindicais

– Aprovação da proposta de trabalho para o Plano de Comunicação da AsMinC

Servidores aprovam manifesto em defesa da cultura e debatem sobre teletrabalho Read More »

Assembleia Geral nesta sexta-feira (10), às 10h, avaliará medidas sobre a convocação do trabalho presencial

 

A Associação dos Servidores da Cultura (AsMinC) convoca toda a sua categoria para comparecimento, na Assembleia Geral, a ser realizada pela plataforma online, zoom in, no dia (10) de julho, sexta-feira, às 10h da manhã.

Dentre as pautas, está a avaliação da atuação dos servidores diante do retorno ao trabalho presencial para enfrentar o momento, indicativo de Greve Sanitária. Algumas entidades- inclusive do setor da cultura-já sinalizaram indicativo de Greve Sanitária, frente à decisão do Governo de retorno ao trabalho presencial, medida que põe em risco os servidores e podem levar a contaminação em massa. Lembramos que ainda aguardamos a decisão da justiça sobre a ação civil pública sobre o tema.

Outro ponto a ser discutido na Assembleia é sobre o referendamento do Manifesto dos Servidores da Cultura. Aguardamos a subscrição do Fórum da Cultura e outras entidades no Manifesto.

Pautas
– trabalho remoto
– manifesto dos servidores
– Comunicação AsMinC.

Acesse nossos canais de comunicação:
Facebook: https://www.facebook.com/ASMINC.CULTURA/
Instagram: https://www.instagram.com/asminc.cultura/
Twitter: https://twitter.com/ASMINC_CULTURA

Assembleia Geral nesta sexta-feira (10), às 10h, avaliará medidas sobre a convocação do trabalho presencial Read More »

Em assembleia geral, servidores deliberam defesa das estruturas e da política cultural no País

A AsMinC realizou Assembleia Geral, na manhã do dia (1°) de julho. O encontro ocorreu via Zoom e contou com a participação de aproximadamente 20 servidores/as de Brasília e diferentes estados brasileiros.

Frente ao desmonte do sistema cultural provocado pelo atual Governo Federal, servidores/as deliberaram defesa das estruturas e políticas culturais. O enfraquecimento do sistema cultural vem sendo colocado em prática, desde o governo de Michel Temer, com a tentativa de extinção do Ministério da Cultura e esfacelamento das políticas culturais.

Em relação a esse enfraquecimento, os servidores e servidoras reafirmaram a necessidade de união de toda a categoria, em defesa do setor cultural brasileiro, dos/as trabalhadores/as e instituições da área cultural. Nesse contexto, foi ressaltado que a subordinação do setor com outras pastas tem implicado diretamente no esfacelamento de estruturas, redução de ações e prejuízos aos servidores.

Assim, os servidores irão se manifestar através da elaboração de uma nota pública, colocando os problemas estruturais específicos, demonstrando as disfunções geradas pela desorganização do setor. Uma das questões levantadas foi a construção de uma pauta em defesa da diversidade: “ Raça e sexualidade são temas centrais na guerra cultural, não são temas específicos, mas temas gerais, que estruturam toda a sociedade”, afirmou o servidor Tony Gigliotti.

Também foi aprovado o apoio irrestrito aos servidores das Regionais, que não foram tratadas na nova reestruturação e tem sua situação administrativa indefinida. Considerou-se importante o reforço à luta para a recriação e manutenção dessas estruturas, pois as mesmas serão fundamentais para a o reerguimento do setor na operacionalização da Lei Aldir Blanc- Lei que dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor cultural a serem adotadas durante o estado de calamidade pública, decorrente da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Dentre outros informes, foi colocado que os/as servidores/as continuam a espera da decisão que determina a volta do trabalho presencial, que agora tramita em 2° instância. O retorno ao trabalho presencial representaria a exposição de todos os/as servidores/as, frente o aumento do número de casos do Coronavírus, assim a preservação da vida de servidores e servidoras deve ser prioridade, além de que o teletrabalho tem mostrado rendimento. Enquanto não há a decisão, a associação tem disponibilizado toda orientação jurídica para o associado pleitear administrativa e judicialmente essa situação. Dessa maneira, a associação orientou também que os/as servidores/as entrem com requerimento individual para a permanência do teletrabalho em situações específicas.

Deliberações da Assembleia Geral:
1) Elaboração de Nota Pública em defesa do setor cultural brasileiro. Texto construído coletivamente em defesa das estruturas e políticas culturais;
2) Construção da defesa da diversidade como slogan;
3) Realizar reunião para orientar sobre plano de saúde;
4) O apoio irrestrito aos servidores das regionais;

Acesse os nossos canais de comunicação:
Whatsapp
Instagram
Facebook
Twitter

Em assembleia geral, servidores deliberam defesa das estruturas e da política cultural no País Read More »

Rolar para cima