asminc

A AsMinC e outras entidades representativas de servidores públicos estão se organizando e fizeram a primeira reunião virtual nesse momento de crise. A maioria já participa do grupo da ARCA. O primeiro ponto trata de ações jurídicas que considero importante, inclusive a suspensão da tramitação de Emendas Constitucionais nesse momento de crise.

Abaixo o resumo geral:


1 – Alinhar os desafios do corona vírus e necessidade de anteciparmos nosso posicionamento com proposta para superar a crise.
2 – jurídicos precisam dialogar sobre Mandatos de Segurança sobre teletrabalho e suspensão de tramitação de PEC’s.
3 – Organização da comunicação, com encaminhamento de conteúdo e novas entidades participantes.
4 –Próximas REUNIÕES e se interem do conteúdo desta de hoje. Comunicação – segunda 14h30 Coordenação – segunda 17h30 Jurídico – terça 15h!


Quem tiver o interesse pode acessar a lista de transmissão para obter mais informações:

https://chat.whatsapp.com/Hxo3q65jsgjJSbDauXUIko

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Comunicado

Prezado Servidor,

Em 16 de março de 2020, foi emitido o OFÍCIO CIRCULAR Nº 1/2020/SE/MC Brasília, que remetia as instruções Normavas SGP/SEDGG nº 19 e 20, de 12 e 13 de março de 2020, observados os termos da Portaria MS nº 356, de 11 de março de 2020, apresentaram orientações sobre a atual situação de Pandemia. No dia 17 de março, foi realizada uma reunião do Secretário Adjunto com a AsMinC, onde ficou compreendido que as instruções não limitavam o trabalho remoto, e que a orientação é que cada setor teria a competência de se organizar.

Entretanto, alguns setores tem evitado liberar servidores, mantendo a presença destes no órgão desnecessáriamente. Assim, a assessoria jurídica da AsMinC elaborou um requerimento para que os interessados possam solicitar a realização do trabalho remoto.

Mais orientações podem ser obtidas junto plantão do Escritório Estillac & Rocha: . 61 99375-7268.

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AsMinC Participa de Debate Sobre a Reforma do Estado em Audiência Pública

A AsMinC foi convidada a participar, nessa quinta-feira, dia 12/03, de audiência na CCJ do senado para discutir a Emenda à Constituição nº 18/2019. A emenda, altera a constituição propondo medidas emergenciais como, por exemplo, a redução temporária da jornada de trabalho com correspondente redução remuneratória. Ou seja, permitiria o governo a reduzir em 25% o salário do servidor.
Além da AsMinC, diversas entidades representativas das carreiras serviço público federal estarão representadas, como por exemplo ANDEPS, AFIPEA, SindGCT, Anesp, Assecor, ASCON, ANADEF, SINDFISCO entre outras. As entidades passarão a percepção e o impacto real sobre os serviços públicos de cada setor, já eu medida demonstra ser mais um passo para o desmonte do Estado e do pacto constitucional de 88.

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Servidores se Posicionam em Nota Aberta


A Associação dos Servidores do Ministério da Cultura realizou na última quarta-feira, dia 19/02/2020,  uma assembléia para discutir os impactos das constantes mudanças de gestão na pasta da cultura. Assim, aprovaram a elaboração de uma nota aberta à sociedade, indicando o ponto de vista dos servidores e as implicações para o cidadão. A Além da participação dos servidores do MinC, a Assembléia contou com servidores do IPHAN e da Palmares, que enriqueceram os debates.

Além da nota, foi aprovada a ampliação da comissão do estatuto para tratar dos demais assuntos pertinentes a associação, como a comunicação e as negociações de plano de saúde, por exemplo. (veja a ata.)

Abaixo a nota na íntegra:

Prezado Cidadão,

A área da Cultura  do Governo Federal, a qual inclui as políticas públicas para os museus, o patrimônio cultural, as manifestações artísticas, cênicas, literárias, audiovisuais, além de acervos bibliográficos de extrema importância para a história e a memória do Brasil, tem vivido um momento de turbulência política e administrativa. O reflexo pode ser visto  na extinção do Ministério da Cultura, na diminuição do orçamento e consequente estagnação na execução de ações; na falta de diretrizes para o setor; na descontinuidade de políticas de estado como o Plano Nacional de Cultura e o Sistema Nacional de Cultura, entre outros. Como se não bastasse, o envolvimento dos dirigentes das instituições de cultura com atos de censura, perseguição, comprometimento ideológico autoritário e fascista vem ameaçando o propósito de uma política pública em consonância com o disposto na Constituição Federal de 1988, em seus artigos 215 e 216.

No mundo contemporâneo, a área da Cultura é responsável por metas do  desenvolvimento socioeconômico dos países, tendo um papel significativo em setores como o turismo e a educação. No Brasil, nos mais de 30 anos de existência do Ministério da Cultura, as políticas culturais fomentaram a valorização da identidade nacional por meio do apoio às expressões da cultura popular, ao cinema, às artes, à formação de público, à ampliação de equipamentos culturais, à apropriação social do patrimônio cultural, ao incentivo da iniciativa privada às produções artísticas – são estes alguns exemplos.  

O Ministério da Cultura, desde sua criação em 1985, primou pela liberdade de expressão e criação fora e  dentro da instituição. Aqui é importante destacar que, ao longo das décadas, o estabelecimento de quadro de servidores qualificados tecnicamente, que ingressaram por meio de concurso público, possibilitou a defesa e a execução de projetos e ações voltados a todos os públicos, sendo movidos pela riqueza dos saberes e práticas culturais que conectam os diversos grupos e  comunidades que configuram a sociedade brasileira.  

Ressaltamos que a área da Cultura, em todas as suas dimensões, tem por obrigação o desenvolvimento de políticas que se destinem a toda a população, e que não estejam contaminadas por interesses particulares, credos específicos ou ideologia que suprima as liberdades e os direitos culturais. E nós, como prestadores do serviço público nesta área, devemos cumprir com as atribuições do estado democrático de direito e assegurar à sociedade uma oferta de projetos e programas que seja ampla e diversa como é o Brasil, sem filtros religiosos, filosóficos ou políticos. 

A desastrosa alocação do setor no Ministério da Cidadania demonstrou que políticas culturais não cabem no arcabouço assistencialista daquela pasta. A forma de organização e implementação das políticas diferem de tal maneira que inviabilizam qualquer tipo de atuação conjunta. Os recursos são priorizados para projetos de assistência social, e as políticas de cultura acabam ficando em segundo plano. Os servidores já haviam se posicionado da seguinte forma:

“A junção da pasta da Cultura com outras políticas que diferem essencialmente na forma de implantação, princípios, modelos e atuação tem impedido a continuidade /de uma proposta efetivamente cidadã, voltada para processos mais humanos nas suas relações políticas e sociais.”

Fonte: AsMinC: Os Servidores da Cultura e o Papel na Construção de Uma Dimensão Ampla para o Setor Cultura;  Desmonte do Estado e Desenvolvimento: AFIPEA-2019.

Não devemos retroceder! A pouco expressiva economia em despesas administrativas e de custeio, ou na insignificante redução de cargos, não é argumento suficiente para a extinção do Ministério da Cultura sob a forma da Secretaria Especial da Cultura: são perdas irreparáveis o esvaziamento e o desmonte do setor, que vêm ocorrendo paulatinamente desde o início de 2019. Além disso, a tentativa de transformar a área da Cultura em um espaço de doutrinação e censura pelos recentes gestores nos últimos meses deve ser combatida. Os servidores da Cultura não admitem esse tipo de atuação, conclamando a sociedade a se juntar na defesa das instituições públicas e na formação de um quadro de gestores que estejam preparados técnica e eticamente para os cargos.

Acreditamos que é possível retomar a construção de uma política de estado no setor e nos colocamos à disposição para apoiar o trabalho, utilizando os critérios técnicos e administrativos que fazem parte da prática do quadro de servidores da Cultura.

Assembléia da Associação dos Servidores do Ministério da  Cultura de 19/02/2020

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Servidor da Cultura

O Setor Cultural tem vivido um cenário de turbulência política. O reflexo tem sido um momento confuso e preocupante na gestão e organização do setor de cultura, levando a sérias disfunções administrativas e, consequentemente, ao enfraquecimento das políticas do setor. É essencial que a Cultura, em todas as suas dimensões, seja levar a termo através de ações e políticas com objetivos e vigorosos, sempre resguardada pelos servidores.

As diversas tentativas de desestruturação do setor, que culminaram com as várias mudanças nas instituições do setor (ainda em andamento), têm dificultado a implementação de ações e gestão das políticas públicas de cultura. Nesse momento, é fundamental o posicionamento dos servidores, pois, antes de mais nada, este tem o papel/dever de discutir e elencar as questões administrativas que levam a disfunções organizacionais que inviabilizam a eficiência e bons resultados nas ações que realizamos, e consequentemente nossos trabalhos.

Somente assim, podemos retomar a construção de uma política de estado no setor, com critérios efetivamente técnicos, através da participação e valorização dos quadros de servidores da cultura.

Assim, estaremos realizando uma assembleia conforme a convocatória abaixo.

CONVOCATÓRIA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

A AsMinC convoca a todos os seus associados, e demais interessados, para participarem da ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, conforme abaixo:

Data: 19 de Fevereiro de 2020

Horário: 10h30
Local: Edifício Sede (Espaço a confirmar – estamos aguardando a autorização para o auditório e buscando alternativas no caso de resposta negativa).

Pauta:
• Novas tratativas sobre Plano de Saúde.
• Implicações das diversas mudanças na Gestão do Setor Cultural no Governo Federal.
• Organização Nacional dos Servidores.

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Nota da Presidência da AsMinC

“Os homens tropeçam por vezes na verdade, mas a maior parte torna a levantar-se e continua depressa o seu caminho, como se nada tivesse acontecido.”

Winston Churchill

A cultura é parte indissociável do ser humano. É nela que se faz reconhecer os indivíduos na essência de suas particularidades, levando ao reconhecimento de todos como membros de uma sociedade. E é com esse reconhecimento que existe a possibilidade do diálogo, e o real crescimento social e econômico, voltado para a construção de um mundo melhor,

Esse governo trata o setor cultural (como outros tbm), suas políticas e os servidores como inimigos, pois não consegue vislumbrar uma possibilidade de diálogo. E a construção dessa narrativa, demonstrada nesse discurso, serve somente para afastar do real debate público.

Muito da política atual é construída no desinteresse ao diálogo, e por isso tentam diminuir a importância do papel da cultura. 

Entendo que o Ministério não deveria nunca ter sido extinto, nem mesmo ter se cogitado tal situação. É com um setor cultural forte e ativo que se constrói um país verdadeiramente desenvolvido, reconhecendo toda a diversidade e qualidade de nosso povo.

SERGIO DE ANDRADE PINTO

Presidente da AsMinC

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