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Encontro Nacional do Setor Cultural acontece no próximo sábado (8) a fim de discutir processos de mobilização

A unidade dos servidores da Cultura, a manutenção do trabalho remoto, fortalecimento da mobilização, greve sanitária, dentre outros temas, são pautas que serão tratadas no Encontro Nacional do Setor Cultural, que acontece no próximo sábado (8).

Trabalhadores da Secretaria Especial de Cultura (SEC), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Fundação Casa Rui Barbosa  e, demais setores, da área, estão convocados a participarem.

As entidades filiadas à Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef/Fenadsef) estão realizando assembleias para elegerem seus delegados para o Encontro.

Nesse contexto de crise sanitária, os servidores  da Cultura percebem a urgência de articularem processos de mobilização. É imprescindível nesse momento somar esforços com todo o setor, pela garantia de direitos.

Confira AQUI o Edital de Convocação

O quê:  Encontro do Setor Cultural

Quando: Sábado (8/8)

Onde: Será enviado o LINK de acesso a videoconferência para as entidades filiadas à Condsef/Fenadsef.

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Decisão sobre o trabalho remoto movida pela AsMinC pode ser aproveitada por demais servidores da cultura

decisão sobre a manutenção do teletrabalho para os servidores associados à AsMiNC  e lotados na Secretaria Especial de Cultura (SEC ), foi deferida em 2° instância, pelo TRF1°, no dia (27) de julho.  Segundo o escritório Estillac & Rocha Associados, que presta apoio jurídico à AsMinC:  “A procedência da ação foi de grande valia para abrir precedente ao servidor público que não exerce atividades essenciais e tem total condições de continuar em teletrabalho. A Justiça Federal expôs que a saúde do servidor público e de seus familiares também importam e que deve ser considerada quando ao retorno das atividades presenciais”, avalia o escritório.

O Fórum da Cultura, entidade que reúne todos os grupos representativos dos servidores do setor cultural, em conjunto com a Federação Nacional dos Servidores Federais (FENADSEF/CONDSEF)  decidiram por tentar administrativamente ampliar a decisão a todo o setor cultural.

Assim, as entidades já aprovaram o encaminhamento de um ofício ao Ministério do Turismo (Mtur) e demais entidades vinculadas, requerendo a extensão da decisão para todos os servidores do setor da Cultura, uma vez que se trata de uma demanda coletiva. A CONDSEF ainda avalia outras ações jurídicas e articula um Encontro Nacional, que discutirá ações jurídicas, administrativas e políticas para garantir a saúde e bem estar do servidor.

A AsMinC permanece na luta para que a decisão deve ser seja estendida a todos os servidores, funcionários e colaboradores de todos o órgãos do Ministério do Turismo (MTur) e das instituições vinculadas.

Confira o OFÍCIO   na íntegra encaminhado ao MTur

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AsMinC ganha decisão judicial favorável pela permanência do teletrabalho para os servidores associados

Saiu agora à tarde, nesta segunda-feira (27), decisão judicial favorável aos servidores associados da AsMinC, pela permanência o teletrabalho.  A decisão representa uma vitória para os associados, que estavam a espera de uma definição sobre a volta do trabalho presencial. Agora, os servidores representados pelas AsMinC podem permanecer com as atividades via home office, sem prejuízo na redução de vencimento na folha salarial ou qualquer penalidade.

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Nota de pesar- Zifa Pereira da Costa Scalia

É com profunda tristeza e indignação, que a AsMinc informa o falecimento da servidora, Zifa Pereira da Costa Scalia, no dia (20) de julho, mais uma vítima levada pela Covid-19. Dona Zifa, como era chamada carinhosamente por amigos, primeiramente apresentou sintomas de gripe, sendo internada no dia (3) de julho, no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), quando o seu quadro se agravou e ela foi transferida para a UPA, do Núcleo Bandeirante, onde veio a falecer.

“Zifa tinha uma memória fabulosa, era muito querida e tinha um coração enorme”, lembra a amiga servidora, Marta Romero. Anistiada no governo de Itamar Franco, Zifa da Costa Pereira Scalia retornou ao serviço público em 1993.

Foram longos anos de dedicação à área da Cultura, entre 1997 a 2008 trabalhou inicialmente na Secretaria-Geral, do extinto Ministério da Cultura e, mais tarde, com a nomeação de Juca Ferreira para ministro, ela foi lotada no Gabinete do mesmo e, por lá, permaneceu até ser afastada atualmente em função de um problema nos olhos.

“A Cultura perde um patrimônio. Dona Zifa deixa muitas saudades, por sua eficiência e dedicação ao setor, sempre acolhendo quem quer que fosse para contribuir e ajudar”, lamenta o servidor José Carlos, da Regional Rio/ Espírito Santo.

A AsMinC manifesta solidariedade à família e amigos de Zifa, ressaltamos que a morte dela, não é mais um número para as estatísticas necropolíticas do Governo Federal, mas uma vida, que merece sempre ser lembrada e sentida. Desejamos que todas e todos se sintam abraçados nesse difícil momento.

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Conheça a Arca: iniciativa que busca articular associações e entidades das carreiras públicas pela defesa do Estado Democrático de Direito

A Arca é a Articulação das Carreiras Públicas para o Desenvolvimento Sustentável, composta por entidades representativas de servidores federais de carreiras públicas da administração direta e indireta, com o objetivo de defender o Estado Democrático de Direito e construir de forma colaborativa, com a sociedade civil, um Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável.

O avanço do Estado autoritário tem provocado uma crise da máquina estatal brasileira com a aprovação de medidas que enfraquecem ainda mais as instituições públicas, como a Emenda Constitucional 95, às reformas trabalhista e previdenciária e à agenda de privatizações de empresas e ativos estratégicos.

Assim, a  Arca é um chamado para união e defesa da plena realização de um Estado que respeite os preceitos da democracia, inclusão social e desenvolvimento pleno de todos da Constituição Federal. “Temos o dever de elaborar, em articulação com outras forças da sociedade civil, de maneira transparente e participativa, um Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável. Dessa forma, as carreiras públicas buscam contribuir com ideias que possam alimentar o espírito do povo brasileiro, faminto de sinais que indiquem a viabilidade de um Brasil livre, justo e solidário.”, é um dos preceitos da Arca, em seu Manifesto.

A Associação dos Servidores da Cultura (AsMinC) também integra e participa ativamente das atividades a Arca,  pois acredita que somente com a união de todas as carreiras públicas, e a articulação com outras forças da sociedade civil combateremos o avanço de práticas arbitrárias e anti-democráticas, que desrespeitam os direitos humanos e a diversidade do nosso povo. A adesão ampla foi aprovada em assembleia desde no dia 12 de novembro de 2019, inclusive com uma participação ativa nas ações de comunicação, publicações, seminários e organização seja técnica ou financeiramente.

No momento, estão sendo discutidas e organizadas ações de comunicação e realização de atividades de mobilização, como lives, webnários e atuação em mídias sociais, também está prevista uma plenária ampla, seminário  e uma campanha contra o assédio institucional.  No atual governo, que extinguiu o MinC de fato, o desmonte das políticas culturais se intensificou e tem tido impactos negativos para diversos segmentos econômicos e sociais. Nesse sentido, a AsMinC indica a todos os servidores  e servidoras para participarem das atividades da Arca e da associação, a fim de que nos articulemos em busca de inclusão social e pela defesa das instituições que compõem o Estado brasileiro.

 

Acesse aqui, as redes sociais da Arca. Fique por dentro:

Facebook: https://www.facebook.com/arca.desenvolvimento/

Instagram: https://www.instagram.com/arca.desenvolvimento/

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Manifesto dos Servidores Federais da Cultura

Vivemos muito mais do que uma tragédia sanitária. Os descontroles autoritários do governo trazem
uma deterioração do país em todos os sentidos. As instituições públicas são achacadas, a ciência é
negada, e o social, atropelado por um economicismo insensível. O resultado tem se evidenciado na
atual crise política, social e econômica em que o Brasil se encontra. Mais do que isso: há um
processo de destruição de valores construídos em torno dos direitos das coletividades e de
condições para um país mais justo para todos.

Sem perdermos a capacidade de ficar perplexos diante de tudo isso, ainda recebemos cada notícia
sobre as interferências no setor da Cultura com constrangimento, indignação e revolta. Temos visto
os cargos do setor serem ocupados por pessoas com pautas meramente ideológicas e o
fisiologismo político dominantes em setores do atual governo; sem qualquer experiência na área
cultural ou na administração pública – uma evidência de que se trata tão somente de aparelhar as
instituições, e um alinhamento à uma visão antidemocrática e preconceituosa do atual governo.

Ao defender a pluralidade da sociedade brasileira, as políticas públicas culturais são também a
execução do que está previsto na Constituição Federal, ou seja, garantir amplamente o exercício
dos direitos culturais e promover e valorizar as criações artísticas e científicas, a memória, as
práticas e manifestações culturais de todos os grupos que expressam a diversidade étnica e
cultural da nação brasileira. E é por isso que o setor da Cultura vem sendo desmantelado.
Já em 2016, a tentativa de extinção do Ministério da Cultura-MinC dizia respeito à intenção dos
governantes de reduzir o papel do Estado na área, que se desenrolou em um projeto de
esvaziamento das políticas dentro da administração direta. No atual governo, que extinguiu o MinC
de fato, o desmonte das políticas culturais se intensificou e tem tido impactos negativos para
diversos segmentos econômicos e sociais – o que só piorou no contexto da pandemia de Covid-19.

Convertido em Secretaria Especial da Cultura-SEC, o órgão responsável por definir as diretrizes
políticas do audiovisual, do patrimônio cultural, dos museus federais, das artes e da literatura, dos
acervos bibliográficos e arquivísticos, dos projetos culturais via mecanismo de incentivo fiscal, está
completamente desorganizado. Estamos diante de uma secretaria de governo que desaba com
diversos problemas administrativos, falta de diretrizes estratégicas e irrelevância política,
impossibilitando qualquer alcance social. A área da Cultura em âmbito federal está sem cabeça e
sem braços.

Em consequência, estamos lidando com situações drásticas dentro das autarquias e fundações do
setor: nomeações descabidas de gestores sem qualificação técnica, extinção de setores e
atividades importantes para planejar e executar as políticas culturais, sem falar no assédio e na
censura no ambiente de trabalho. A incorporação da Secretaria Especial de Cultura na estrutura do
Ministério do Turismo não ofereceu melhora: permanecemos dentro de uma desorganização
administrativa, que desconhece as políticas, os projetos e as ações que deveriam ser
desenvolvidas por uma pasta do Estado. O desconhecimento e, sobretudo, o desprezo do governo
em relação às instituições da Cultura parecem motivar toda sorte de medidas açodadas e
equivocadas. Citamos alguns exemplos: a recente exoneração de servidores de seus cargos
comissionados na direção SEC como forma de perseguição política; a demolição iniciada na
Fundação Cultural Palmares, que evidencia a vontade do dirigente de agir contra os grupos e
comunidades negras a quem se destina a política do órgão; a extinção das representações
regionais da Cultura, na contramão do que seria necessário para as articulações entre os entes
federados na área; as declarações de alguns dirigentes, como o que ocupou durante alguns meses
a Fundação Nacional de Artes, que expressam a ignorância e o preconceito sobre as expressões
artísticas e o propósito da política pública. Sem esgotar os exemplos, temos o projeto de extinção
da Fundação Casa de Rui Barbosa, importante e reconhecido órgão para a reflexão e pesquisa
sobre as políticas culturais no Brasil e na América Latina, e a recente privatização da Cinemateca
Brasileira e seu acervo.

A área da Cultura sofre, mas os servidores não estão parados! Continuamos atentamente zelando
pelo serviço que prestamos à sociedade brasileira. Sabe-se que todo discurso tem um viés
ideológico, tendo em vista que não pode ser absolutamente neutro e imparcial. Nesse sentido, o
viés ideológico do servidor público é o próprio compromisso com a Constituição Federal e as leis
que regem as políticas culturais. Assim, lembramos que continuamos firmes com a missão de
defender os direitos e deveres dos cidadãos no que que tange às garantias em relação à memória
e à identidade de todos os brasileiros. Nossas lutas reafirmam os direitos fundamentais garantidos
no Art. V da Carta Magna: o exercício, por todos os cidadãos, da liberdade de expressão intelectual
e artística, independente de crença religiosa, convicção filosófica ou política. Somos técnicos
qualificados, trabalhando a serviço da sociedade!

Nós, servidores da Cultura, sempre estivemos juntos como os demais setores do Estado na busca
dos caminhos democráticos para fortalecer as políticas públicas no país. Queremos convidar todos
a retomarmos esse caminho! Atualmente, o setor da Cultura não está isolado das demais áreas que
são alvos desse governo, especialmente do meio ambiente e da proteção dos povos indígenas.
Nesses novos tempos de pandemia, em que prevalecem as medidas de distanciamento social, não
podemos perder a chance de encontrar novos canais para dialogarmos e construirmos as nossas
pautas. Estejamos junto com as entidades associativas, sindicais e os coletivos organizados para
defender o óbvio: a democracia, as liberdades, os saberes tradicionais, a história e a memória, as
expressões artísticas e a diversidade das culturas que são a alma e o corpo do Brasil.

 

Queremos um país para todos! Sem CULTURA, a sociedade estará fadada aos valores de fake
news!!!

 

 

Subscrevem o Manifesto:

Fórum da Cultura:
Demais entidadesapoiadoras
CONDSEF
SINDSEP-RJ
SINDSEP-SP
SINDSEP-MG
AFIPEA-SINDICAL
ASSIBGE – SN

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