Canal foi criado para dar voz aos servidores e servidoras, que são vítimas de assédio, constrangimento, ameaças de exoneração ou de processo administrativo
Com objetivo de registrar esses casos de assédio moral, a Articulação Nacional das Carreiras Públicas (Arca) e a entidade representativa dos funcionários do IPEA, (Afipea) criaram o “Assediômetro”, para identificar e computar as práticas de assédio institucional. A ferramenta já contabilizou mais de 400 situações, a amplitude de discursos, falas, posicionamentos públicos, desautorizações e deslegitimações são alguns dos exemplos de casos registrados no Assediômetro.
Casos de assédio moral, exonerações, ameaças, constrangimentos e imposições normativas têm sido situações vivenciadas pelos servidores da Cultura. O assédio institucional se intensificou na gestão de Jair Bolsonaro. Na Secretaria Especial de Cultura, os gestores têm realizado perseguições motivadas por pautas ideológicas e preenchido cargos com pessoas sem experiência na área.
A plataforma é totalmente anônima e segura. “Não é novidade que os servidores públicos estão na mira ideológica do atual governo, e essas práticas são absolutamente incompatíveis com a democracia, carregadas de uma retórica agressiva de conservadorismo e ultranacionalismo, evocando uma suposta ameaça comunista, pintando qualquer pessoa contrária à ideologia do presidente como um traidor”, aponta a Articulação Nacional das Carreiras Públicas para o Desenvolvimento Sustentável (Arca) sobre a ferramenta.
Acesse agora mesmo www.arcadesenvolvimento.org e acompanhe o Assediômetro!
Com informações da Arca